Setor aeroviário sofre prejuízos por conta do coronavírus

Por causa do coronavírus em mais de cem países, o setor aéreoviário é um dos que sofre prejuízos.

As perdas até agora podem superar os 100 bilhões de dólares em um ano. Depois do aumento nas confirmações de casos de coronavírus pelo mundo e dos cancelamentos de eventos importantes em diversos países, as companhias aéreas nacionais e internacionais decidiram suspender rotas e reduzir a frequência de voos.

Os números de viagens para a China e Itália são os mais reduzidos. A baixa demanda, a redução forçada de voos e o custo operacional, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo, devem causar perdas que podem chegar a 113 bilhões de dólares neste ano.

O movimento reduzido nos aeroportos e a circulação de passageiros com máscaras, inclusive nos terminais brasileiros, deixam evidente o impacto da epidemia no setor. Os usuários manifestam preocupação e usam máscaras, mesmo sem sintomas e apesar dos avisos das autoridades de saúde de que o acessório é desnecessário.

No Brasil, a Latam suspendeu até 16 de abril a rota para Milão, na Itália, por causa da quarentena imposta ao país pelo governo italiano. A Azul anunciou um programa de licença não remunerada para funcionários e cancelou voos para Cidade do Porto, em Portugal.

O presidente do Instituto Brasileiro de Aviação, Francisco Lyra, afirma que setor pode levar de seis meses a um ano para se recuperar do prejuízo causado pela queda do movimento.

Algumas empresas estrangeiras que operam no Brasil flexibilizaram regras de alteração de datas de passagens, sem cobrança de multa. Entre as empresas mais populares que operam no Brasil, a única que informou não ter sentido impacto nas operações é a Gol.

A companhia, entretanto, opera apenas na América do Sul e América Central, além de Miami e Orlando, nos Estados Unidos.

Fonte: http://www.bandnewsfm.com.br (editado)

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